Metaverso: uma nova revolução digital
Tudo começou com a Web 1.0 que nos ensinou a usar a Internet para várias coisas, como pesquisas, notícias, compras e comunicação. Assim aconteceu um maior acesso à tecnologia e nesta época, o que medíamos era a quantidade de lares com computadores e acesso à Internet e nasceu a oportunidade para as empresas se relacionarem com seus clientes.
As pessoas começavam a entrar na Internet e as empresas se sentiam obrigadas a entrar também, mas sem saber direito como. Entravam para mostrar que estavam se atualizando, que eram modernas.
Depois veio a revolução para a Web 2.0 através das Redes Sociais que trouxe o vício da conexão full time. Isso aconteceu a partir dos smartphones e as conexões, principalmente com o 4G.
A Web 2.0 foi a grande mudança entre o relacionamento de empresas e clientes. O e-commerce não para de crescer e a pandemia acelerou a conexão das empresas.
As redes sociais também são hoje o grande meio entre marcas e clientes, seja com publicidade, conteúdo ou mesmo nos processos de atendimento. Uma questão importante deste momento foi que o consumidor passou a ter muito mais voz na relação com as marcas, além de acesso a uma quantidade enorme de informações para ajudar nas decisões de compra. Mas também as empresas tiveram muito mais acesso à dados comportamentais das pessoas, o que gerou estratégias de relacionamento muito mais inteligentes.
Mas agora, estamos vivendo o início da Web 3.0 - representada pelo Metaverso: uma grande mistura de rede social, realidade virtual, inteligência artificial e realidade aumentada. Mas ainda está em construção e vai evoluir muito rapidamente para hardwares necessários, como a conexão 5G.
O Metaverso poderá ser o phygital ampliado para tudo o que uma marca pode fazer para seus clientes tanto no ambiente físico, como no digital. Mas tudo ainda é muito novo e só poderemos analisar com precisão quando mais pessoas realmente tiverem acesso ao Metaverso.
E esta é uma grande oportunidade para as empresas. Elas precisam testar o quanto antes, com abertura para construir esta relação em conjunto com os clientes.
E o mais importante: todas as revoluções anteriores trouxeram mais poder para as pessoas no relacionamento com as marcas e isso tende a ficar mais forte ainda.